Um erro que quase todos cometem quando começam a investir em ações é concentrar muito a carteira. Selecionam cinco ou menos ações e já saem comprando.
A minha regra é não ter mais de 15% da carteira em uma única ação. Por exemplo, eu posso ter R$ 1 milhão pra investir. Mas se eu direciono só R$ 100 mil pra bolsa, então estou falando de ter, no máximo, 15% desses R$ 100 mil, que daria R$ 15 mil em um único papel.
Além dessa regra, eu busco ter, no mínimo, 10 ações na carteira. Se você pegar 100% e dividir por 15%, vai chegar em cerca de 7. Ou seja, com 7 ações eu já respeitaria a regra de ter no máximo 15% em um único papel. Então, adiciono a segunda regra de ter, no mínimo, ações de 10 empresas diferentes.
Seguindo essas regras, sei que terei um rendimento muito bom se escolher bem as empresas. Ao mesmo tempo, se eu errar, perderei um tanto tolerável e, talvez até mais importante, recuperável.
Vamos analisar a carteira do fundo Dynamo Cougar. O rendimento acumulado dele é de quase 30 mil porcento desde 1996. Se você tivesse aplicado R$ 50 mil lá atrás, teria R$ 15 milhões agora. Nos últimos 36 meses, ele já rendeu quase 100%.
Quantas ações e quanto em cada o Dynamo Cougar tem? No fim de maio, Natura era a maior posição, com 13% do patrimônio. Depois vinha Mercado Livre, 11%, Vale, 9%, Cosan, 8%, Gerdau, 7%, XP, 5% e várias outras com participação entre 2% e 4% do patrimônio.
Só pegando participações de 2% em diante, são mais de 15 ações diferentes. E a maior posição, que é Natura, toma menos de 15% do capital. Então, minhas regras, aparentemente, se enquadram na política de investimento da Dynamo.
Assim, fica essa dica pra você. Escolha, pelo menos, 10 ações e não coloque mais de 15% do seu capital pra bolsa em um único papel.
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